Beatriz Matos, viúva de Bruno Pereira, assassinado no dia 5 de junho na região do Vale do Javari, pediu que o presidente Jair Bolsonaro (PL), o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e o presidente da Fundação Nacional do Índio, Marcelo Xavier, se desculpem e revejam suas declarações feitas após o desaparecimento do indigenista e do jornalista Dom Phillips no Amazonas.
A antropóloga afirmou que as falas sobre o trabalho de Bruno, Dom e da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) foram “indignas” e “absurdas”.
– O presidente falou coisas que eu me recuso a repetir aqui. E isso não é uma questão menor, é uma questão muito séria, é o presidente da república, e o vice presidente da república – disse Beatriz Matos.
As declarações da viúva foram feitas nesta quinta-feira (14), durante audiência pública da Comissão Temporária sobre a Criminalidade na Região Norte, no Senado. A comissão também ouviu o líder indígena e ex-coordenador da Univaja, Jader Marubo, que relatou o processo de desmonte das estruturas de fiscalização do Estado na Amazônia.
– Se houvesse uma Funai forte, uma Funai atuante, uma Funai que fizesse o trabalho ao qual ela foi criada a fazer, hoje o Bruno estaria vivo – disse Marubo.
Presidente da Funai também foi citado para retratação
Bruno Pereira Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Viúva de Bruno Pereira quer desculpas de Bolsonaro e Mourão
Confira o conteúdo completo em Pleno News. Todos os Direitos Reservados.