Na Venezuela foram registrados 105 ataques e incidentes de segurança contra defensores de direitos humanos no mês de janeiro, 90 a mais que em dezembro, quando foram registrados 15 casos. A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (6), pela ONG Centro para os Defensores e a Justiça (CDJ).
– As agressões contra a sociedade civil se intensificaram, produto de novas ameaças ao espaço cívico e democrático, especialmente diante de avanços de um regulamento que visa controlar as organizações não governamentais – disse a ONG.
Os dados constam em seu mais recente relatório do CDJ. O grupo também destacou que houve um aumento da “violência institucional” contra indivíduos e organizações defensoras, que algumas autoridades e políticos descrevem como “inimigos”, “traidores” e “desestabilizadores”.
Do total de casos, 68 foram de estigmatização, 25 de intimidação e assédio, 10 de ameaças, uma detenção arbitrária e um ataque digital.
– Em diferentes plataformas digitais, meios de comunicação e em espaços institucionais como as sessões parlamentares, foram feitas acusações criminalizando a defesa, exigência e promoção de direitos, através de campanhas sistemáticas de difamação contra organizações não governamentais – destacou o relatório.
Informação foi divulgada nesta segunda-feira pela ONG Centro para os Defensores e a Justiça
Venezuela teve 105 ataques contra defensores de direitos humanos em janeiro (Imagem ilustrativa) Foto: EFE/ Mauricio Dueñas Castañeda
Venezuela teve 105 ataques contra defensores de direitos humanos em janeiro
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