Um tribunal de apelações da Argentina confirmou, nesta terça-feira (18), o julgamento do processo pela morte em 2020 de Diego Maradona, processo pelo qual oito pessoas serão julgadas por suposto crime de homicídio simples com dolo eventual.
Segundo fontes de origem, a Câmara de Apelações e Garantias da cidade de San Isidro justifica por unanimidade rejeitar os pedidos de anulação do processo e de mudança de classificação jurídica da causa judicial.
Da mesma forma, o tribunal decidiu por unanimidade confirmar a elevação da investigação criminal a julgamento para que os oito réus no processo – todos ligados aos cuidados de saúde que Maradona deveria receber – serem julgados pelo pensamento crime de homicídio simples cometido por dolo eventual.
Os oito réus são o neurocirurgião Leopoldo Luque; a psiquiatra Agustina Cosachov; o psicólogo Carlos Díaz, o médico que coordena o atendimento domiciliar da ex-jogadora, Nancy Forlini, o coordenador dos enfermeiros, Mariano Perroni, o enfermeiro Ricardo Omar Almirón, a enfermeira Dahiana Gisela Madrid e o médico clínico Pedro Di Spagna.
Na decisão desta terça, o juiz Carlos Fabián Blanco, um dos membros do tribunal, afirmou que as provas anexadas ao caso permitem considerar “consolidada” a imputação fiscal sobre a contribuição que cada um dos oito réus “teria feito no caso relativo ao estado de saúde da suposta vítima, tendo em conta o papel e as funções que conseguiram evidenciado” na internação domiciliar de Maradona, “teria sido decisivo para o resultado fatal”.
Craque do futebol morreu em novembro de 2020
Diego Maradona Foto: EFE/Héctor Dayer/ARCHIVO
Tribunal argentino julgará 8 pessoas por morte de Maradona
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