Três militares venezuelanos de Maduro desertam na Venezuela

Três militares venezuelanos de Maduro desertam na Venezuela

Três militares venezuelanos de Maduro desertam na Venezuela
Três militares venezuelanos de Maduro desertam na Venezuela

Na manhã do último sábado (23) três militares da “Guardia Nacional Bolivariana” desertaram das filas de Nicolás Maduro na fronteira com Colômbia.

Foram recebidos pelo deputado da Assembleia Nacional venezuelana, José Manuel Olivares, e pelo ex-preso polítco Villca Fernández, no município fronteiro de Cúcuta.

Juan Guaidó, presidente interino da Venezuela, subiu ao Twitter um vídeo do momento em que os militares ingressaram na vila mais próxima da fronteira, Villa de Rosario, e foram recebidos com aplausos.

Um deles por um momento visivelmente emocionado, chegou a dar declarações à imprensa. “Há muito desacordo, na Guardia Nacional e entre os oficiais, mas você não pode dizer nada porque é traição à pátria”.

O militar pediu a seus colegas o acompanhem na decisão e virem as costas para Maduro: “nós somos milhões, eles são escassos 30 ou 40”.

Horas depois Juan Guaidó subiu uma mensagem nas redes sociais onde, como Comandante em Chefe das Força Aramada Nacional, diz deixar sem efeito o crime de traição à pátria para aqueles militares que atravessem a fronteira.

Em outro tuite o presidente interino disse que todo aquele que impeça a entrada da ajuda humanitária é um desertor e traidor do povo.

Enquanto quem o acompanhe a salvar a vida dos venezuelanos é um verdadeiro patriota.

Às 12:40 de Brasília o primeiro de dez camiões com alimentos e medicinas saiú da cidade colombiana de Cúcuta com destino à fronteira com a Venezuela, segundo informou a deputada da oposição Elimar Díaz.

Do lado da fronteira com Brasil, dois camiões com placa venezuelana partiram na manhã deste sábado desde a cidade de Boa Vista com destino à cidade fronteira de Pacaraima, no Estado de Roraima.

Segundo o porta-voz da Presidência da República, o general Otávio do Rêgo Barros, o transporte da ajuda será feito em camiões com identificação venezuelana e motoristas venezuelanos e poderá se prolongar por vários dias conforme estejam garantidas as condições de segurança.