Tensão política na fronteira com Venezuela. Maduro x Bolsonaro

Defesa anuncia acordo com militares venezuelanos para impedir novos incidentes na fronteira

Tensão política na fronteira com Venezuela. Militares Venezuelanos se movimentam
Tensão política na fronteira com Venezuela. Militares Venezuelanos se movimentam

Após os de incidentes do domingo entre militares venezuelanos e manifestantes na fronteira que divide Brasil da Venezuela, o Ministério da Defesa enviou uma nota à imprensa informando ter chegado a um acordo para que a barreira montada no paí vizinho recue junto com os veículos anti-distúrbios.

Do lado brasileiro o Ministério da Defensa se comprometeu a exercer controle sobre os acolhidos venezuelanos para evitar assim mais confrontos.

Militares Venezuelanos recebem pedradas

No domingo manifestantes jogaram pedras contra a Guarda Nacional Venezuelana e este respondeu com bombas de gás lacrimogêneo.

Em confrontos no dia sábado foram mortas três pessoas do lado venezuelano, na cidade fronteira de Santa Elena, segundo denunciam opositores.

A tensão nas fronteiras venezuelanas, tanto com Brasil quanto com Colômbia, começou na sexta-feira, quando o presidente Nicolás Maduro ordenou fechar as fronteiras para evitar o ingresso da adjuda humanitária, sob pretexto de que seriam planos desestabilizadores impulsionados por Estados Unidos.

No mesmo comunicado o Ministério da Defensa confirmou que continuará com o acolhimento de venezuelanos e reiterou a confiança numa solução urgente para a crise venezuelana.

Reunião do Grupo de Lima em Bogotá

Esta segunda-feira o Grupo de Lima, se reúne na cidade colombiana de Bogotá para definir as ações após o intento frustrado de ingressar a ajuda humanitária.

O Vice-Presidente da República, general Hamilton Mourão, chegou na Colômbia ontem à noite.

Em depoimento ao blog de notícias G1, o Vice-Presidente disse que a posição do Governo continuará sendo de não intervenção. O Brasil -segundo o Blog G1- pedirá aos países do Grupo de Lima maior pressão para isolar o governo de Nicolás Maduro.

“Vamos manter a linha de não intervenção, acreditando na pressão diplomática e econômica para buscar uma solução. Sem aventuras”, disse Mourão ao G1.

Em várias oportunidades os militares brasileiros têm deixado em claro que uma hipotética intervenção na Venezuela poderia ser perigosa para a estabilidade na região.