Pelo menos 55 pessoas morreram em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, após deslizamentos e alagamentos causados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade na tarde desta terça-feira (15), conforme a Defesa Civil da cidade fluminense.
Casas foram destruídas e carros foram arrastados pela água no município. Vários pontos do centro da cidade estão bloqueados e as aulas da rede pública foram suspensas. De acordo com orientações da prefeitura, os moradores devem evitar sair de casa.
Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, descreveu o cenário como uma “situação quase que de guerra”. Ele encontra-se no Morro da Oficina, em Petrópolis, o local onde houve mais deslizamentos e vítimas, e onde estão concentrados os esforços de resgate.
Ao todo, segundo a Defesa Civil do Estado, foram registrados 44 mortos em contagem feita até as 12h20 desta quarta-feira, 16. Pelo menos 21 pessoas foram resgatadas com vida.
– Toda a nossa equipe está mobilizada: Corpo de Bombeiros, secretarias e demais órgãos do estado – afirmou o governador.
– Atuamos no resgate e salvamento de vítimas, desobstruindo estradas, atendendo pessoas que perderam seus bens, com medicamentos e remoções, entre outras ações – completou.
O secretário de Estado de Defesa Civil, coronel Leandro Monteiro, falou sobre o trabalho de resgate.
– Há uma grande equipe concentrada no Morro da Oficina, onde acreditamos ter o maior número de vítimas ainda soterradas. Estamos com 400 militares mobilizados e atuando em 44 pontos atingidos pelo temporal. Montamos um hospital de campanha com 10 leitos onde as vítimas recebem o primeiro atendimento.
Em atualização do boletim meteorológico, a Defesa Civil informou que ainda há previsão de chuva fraca a moderada a qualquer momento no município. A Defesa Civil reforça que a cidade segue em Estágio Operacional de Crise e orienta que a população fique atenta aos informes e alertas que podem ser atualizados a qualquer momento. Em caso de emergência as pessoas devem ligar para o 199.
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