Pressionado pelo governo e pela Justiça no Brasil, o aplicativo Telegram já foi bloqueado ou suspenso em outros países, como Rússia, Cuba, China e Irã. A plataforma sofreu restrições em ao menos outras 12 nações, com punições que variam entre banimento definitivo, retirada do ar temporária ou derrubada de contas específicas acusadas de violar as leis do país.
Entre os motivos alegados pelos países para tais decisões, estão conter manifestações políticas consideradas “extremistas” ou “terroristas”, combate à desinformação, crimes de ódio, pornografia infantil, entre outros.
O Telegram está proibido na China desde julho de 2015 como uma forma de evitar a organização de protestos contra o Partido Comunista Chinês. O aplicativo era uma alternativa para os críticos ao governo, porque permite a livre circulação de conteúdo e pelas dificuldades de governos interagirem com representes da plataforma.
Outra nação que segue com o bloqueio ao Telegram é Bahrein, onde a rede social foi limitada em fevereiro de 2016 – época da insurgência dos protestos da Primavera Árabe – e banido em junho de 2017. No Irã, a plataforma também é proibida desde 2018 como forma de evitar manifestações opositoras, assim como o Twitter e o Facebook, desde 2017.
Na Rússia, o Telegram foi bloqueado em maio de 2018, após a empresa negar fornecer dados de usuários. Entretanto, o aplicativo voltou a ser liberado em junho de 2020, sob a justificativa de que teria topado ajudar a combater o “terrorismo e o extremismo” na rede social.
Plataforma voltou à mira da Justiça brasileira após campanha contra PL das Fake News
Telegram Foto: Pixabay
Telegram já foi bloqueado em países como Cuba, China e Irã
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