A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, questionou nesta quinta-feira (27), o tamanho da quarentena estipulada pela Lei das Estatais. Ela deu a declaração no Plenário do Senado. A chefe da pasta federal disse que, à época da discussão da lei, defendia que o período fosse de, no máximo, um ano, mas foi voz vencida.
– A pergunta apenas que se faz, e todas as leis podem ser discutidas e atualizadas a qualquer momento, é se a quarentena de três anos é muito ou pouco – declarou a ministra.
Tebet foi ao Senado participar de uma discussão sobre a taxa de juros. Também compareceram e discursaram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Ao falar sobre os juros, a ministra destacou que o BC precisa ter noção dos impactos políticos de suas decisões.
– Não há contradição em dizer: o Banco Central é autônomo, e é bom que o seja. […] E, portanto, o governo não interfere nas decisões técnicas do Banco Central. Mas o Banco Central não pode considerar que suas decisões são apenas técnicas. Também interferem na política, especialmente os seus comunicados e suas atas – ressaltou.
*Com informações AE
Ministra Planejamento e Orçamento indagou se o período de três anos é “muito ou pouco”
Simone Tebet Foto: Agência Senado/Pedro França
Tebet questiona duração da quarentena da Lei das Estatais
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