STF: Não há interferência na extradição de Allan, diz PGR

STF: Não há interferência na extradição de Allan, diz PGR


Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que não viu crime de interferência do secretário nacional de Justiça, José Vicente Santini, para tentar impedir a extradição do jornalista Allan. No documento, enviado ao ministro Alexandre de Moraes, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araujo pediu ao ministro que rejeite um pedido de afastamento de Santini do cargo.

O caso em questão trata de uma suposta tentativa por parte de José Vicente Santini de obter documentos referentes à extradição de Allan dos Santos. A medida foi determinada pelo próprio Moraes, que atendeu a uma solicitação da Polícia Federal (PF). De acordo com o ministro, o órgão “apresentou indícios fortes, plausíveis e razoáveis da vinculação do representado Allan Lopes dos Santos à prática de diversos crimes”.

O caso em questão trata de documentos, solicitados por Santini sobre a extradição, que foram negados pela delegada Silvia Amélia, com o argumento de que o processo era sigiloso. Ela acabou sendo exonerada da chefia do departamento.

– O secretário Vicenti Santini apenas soube pela mídia do processo de extradição, o que fatalmente gera desconforto porque, sendo um fato de repercussão, não soube responder as perguntas de jornalistas. Assim nada mais natural que chamar os servidores responsáveis pela condução técnica do feito, para se inteirar do assunto – disse a subprocuradora.

Em sua decisão, Lindôra Araujo também rejeitou um suposto crime de investigação criminal por parte de Santini. A suspeita foi levantada pela delegada Denisse Ribeiro, da PF, responsável pelo investigação sobre o inquérito das fake news.

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