O governo de São Paulo enviou ao Ministério da Saúde um ofício pedindo a “liberação urgente” de doses da vacina da Pfizer para aplicação em crianças de 5 a 11 anos no estado. A imunização para essa faixa de idade foi autorizada na quinta-feira (16) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Apesar da liberação, não há previsão de quando a imunização vai começar pois a vacina para este público tem diferenças em relação a que foi aplicada nos adultos. Por conta disso, o governo federal terá que comprar uma versão específica do produto com dosagens e frascos diferentes, apesar de o princípio ativo ser o mesmo.
A mesma autorização de uso já foi concedida pelo FDA e pela EMA (agências regulatórias de saúde dos Estados Unidos e União Europeia, respectivamente), além de países como Costa Rica, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Honduras, Panamá, Peru e Uruguai.
Entre as orientações da Anvisa sobre a liberação da imunização de crianças está o fato de que a dose para elas é de 1/3 da formulação já aprovada no Brasil. Além disso, a formulação pediátrica é diferente daquela aprovada anteriormente apresentada para o público com mais de 12 anos – portanto, não pode ser utilizada a formulação de adultos diluída.
Outros pontos destacados é de que a criança que completar 12 anos entre a primeira e a segunda dose deve manter a dose pediátrica e que não há estudos sobre a coadministração com outras vacinas. Segundo a Anvisa, até que saiam mais estudos, é indicado um intervalo de 15 dias entre a vacina da Covid-19 e outros imunizantes do calendário infantil.
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