As investigações sobre a morte de centenas de pessoas que participavam de uma seita no Quênia apontam para um possível crime de tráfico de órgãos. Isso que diz um documento judicial divulgado pela agência AFP nesta terça-feira (9).
O documento foi elaborado após as autópsias realizadas em 112 corpos que comprovam que a maioria das vítimas morreu de fome.
O líder da seita, Paul Nthenge Mackenzie, ensinava seus seguidores o jejum extremo para “conhecer Jesus”. Mas além da fome, as autoridades perceberam outras causas de morte e agora desconfia de uma grande esquema de tráfico de órgãos.
– Laudos de autópsia revelaram que faltavam órgãos em alguns corpos das vítimas exumadas até agora – diz o documento.
Além disso, algumas pessoas foram estranguladas, golpeadas e afogadas, segundo indicou as operações coordenadas pelo médico Johansen Oduor.
O pastor Paul Nthenge Mackenzie, responsável pela seita, está sendo investigado
Paul Nthenge Mackenzie Foto: Reprodução Youtube
Quênia: Vítimas de seita tiveram órgãos removidos, diz relatório
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