Sandra de Moraes Gimenes Bosco, professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), foi demitida por ter participado dos atos de 8 de janeiro, em Brasília, quando manifestantes invadiram e depredaram dependências do Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF).
Ela teria divulgado, no seu perfil do Facebook, um chamado para a caravana que saiu de Bauru, no interior paulista, em direção à capital do país. A publicação foi apagada, mas a docente foi apontada como uma suposta organizadora da excursão.
Nas redes sociais, Sandra se manifesta como entusiasta do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela não está entre os que foram presos em Brasília e agora figuram como réus perante o STF.
De acordo com o seu advogado, Rodrigo Saliba, o fundamento usado pela Unesp ‘é de que os atos que ela cometeu recairiam na proibição, contida no Estatuto do Servidor, de proceder na vida privada de forma que se honre a função pública’.
Trata-se de uma das condutas descritas como ‘deveres do funcionário’ no Estatuto do Servidor do Estado de São Paulo.
Sandra de Moraes Gimenes Bosco teria usado rede social para divulgar chamado para caravana
Protesto realizado no dia 8 de janeiro, no DF Foto: EFE/Andre Borges
Professora é demitida da Unesp por participar do 8 de janeiro
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