Presos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) foram flagrados por carcereiros com bilhetes que traziam mensagens envolvendo atentados contra autoridades a serem realizados antes do segundo turno das eleições.
De acordo com informações do colunista Josmar Jozino, do portal Uol, o primeiro bilhete foi encontrado no último dia 9 de setembro, na cela do prisioneiro Wesley Ferreira Sotero, também conhecido como Magrelo. Na mensagem, havia indicações para matar o promotor de Justiça, delegados da Polícia Civil e agentes de presídios federais e estaduais.
Mais dois bilhetes foram identificados no último dia 17 junto dos pertences de Carlos Alberto Damásio, conhecido como Marlboro. Na correspondência, há outros nomes ameaçados de morte, além cobranças em relação à falta de planejamento para realizar os atentados antes.
O Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) já colheu o depoimento de Magrelo, e o detento negou ser o autor das mensagens. Ele está sendo investigado por ameaça e associação à organização criminosa. Marlboro também deverá ser levado até o local para prestar esclarecimentos.
Essa não é a primeira vez que os dois prisioneiros foram flagrados com cartas do mesmo teor, tendo sido achadas três mensagens semelhantes desde setembro de 2020, duas delas com Magrelo, e uma com Marlboro.
Mensagens trazem indicações sobre atentados contra autoridades
Penitenciária de Avaré abriga integrantes do PCC Foto: Divulgação/SAP
Presos do PCC são pegos com bilhetes de ameaças nas eleições
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