Nesta terça-feira (31), a Procuradoria-Geral da República emitiu uma nota para rebater críticas sofridas pelo órgão de que teria sido negligente durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. As críticas foram feitas pela Transparência Internacional.
Mais cedo, a ONG publicou o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) e apontou que o Brasil “teve uma década perdida” no combate à corrupção, caindo 25 posições e 5 pontos no ranking desde 2012. No documento, a Transparência Internacional apontou ainda que “a neutralização da Procuradoria-Geral da República foi essencial para que Bolsonaro e seus aliados fossem blindados durante o governo do ex-presidente.
Ao rebater a crítica, no entanto, a PGR explicou que não sofreu nenhum tipo de interferência por parte de Bolsonaro e afirmou que as conclusões da ONG seriam ilações “não respaldadas em fatos ou números concretos”.
Além disso, continuou o órgão, os “dados da atuação do MPF demostram que o trabalho de combate à corrupção realizado pelo órgão não sofreu qualquer redução nos últimos anos, muito menos interferência. Ao contrário: houve esforço permanente para institucionalizar a atuação na temática, respeitando critérios legais de designação, duração das atuações conjuntas e respeito ao devido”.
Em documento, Transparência Internacional afirmou que o ex-presidente neutralizou o órgão
Procurador-geral da República, Augusto Aras Foto: PGR/Secom/Antonio Augusto
PGR rebate ONG e nega qualquer interferência de Bolsonaro
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