O PDT entrou com uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) questionando possível financiamento irregular da motociata que teve a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), na 6ª feira (15.abr.2022). O partido argumenta que o evento tem o intuito de promover a pré-campanha do chefe do Executivo, e que foi bancado por uma entidade privada.
Segundo a sigla, os gastos com a motociata não serão registrados ou contabilizados. “Há ocorrência de gastos efetivados através de possível doação de fonte vedada em período de pré-campanha, com a estruturação de eventos grandiosos que fazem intensa apologia à candidatura do Senhor Jair Messias Bolsonaro”. Leia a íntegra da ação (5 MB), protocolada na 2ª feira (18.abr). A relatoria do caso está com o ministro Alexandre de Moraes.
“A prática de realização dos gastos antes do período legal, principalmente através de fontes vedadas, evidencia a ocorrência de acintes ao princípio da paridade de armas”, afirmou.
Partido diz que evento promove candidatura e que foi bancado com recursos de igreja; pede esclarecimento a organizadores
O PDT pede que a associação responsável por organizar o evento informe o montante financeiro arrecadado ou direcionado para a motociata, e se há algum tipo de vinculação com Bolsonaro. Também requer que o presidente seja citado para que se manifeste sobre o caso.
O partido disse que a prática poderia configurar um “caixa dois”.
PDT vai ao TSE por financiamento de motociata de Bolsonaro
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