Os criminosos da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), envolvidos na ação para sequestrar o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e sua família (esposa e filhos), conseguiram obter acesso a um sistema de monitoramento por câmeras do governo de São Paulo. A informação é do relatório apresentado pelo Grupo Especial de Investigações Sensíveis (Gise) à Justiça Federal, que determinou as prisões e busca e apreensão executados nesta quarta-feira (22).
Agentes informaram que os marginais faziam uso do Detecta, um programa que utiliza imagens de trânsito para identificar os veículos e rastrear seu deslocamento. Em uma conversa via aplicativo de mensagens monitorada com autorização da justiça, um dos criminosos solicita a um comparsa que faça um levantamento para saber por onde circulou uma viatura não caracterizada da Polícia Civil paulista nos dias anteriores.
– Parceiro, precisava saber onde esse carro andou de sábado até hoje – disse o suspeito na conversa, inserindo uma foto da placa do veículo.
– Consegue dar uma força para mim? Pra ver no Detecta lá.
Investigadores também no aparelho telefônico uma imagem contendo informações sigilosas sobre a viatura descaracterizada.
Criminosos estiveram na casa de Sergio Moro e no escritório de advocacia de sua esposa
Sergio Moro Foto: Joédson Alves/EFE
PCC tinha acesso às câmeras de trânsito do governo de SP, diz PF
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