Nesta quarta-feira (7), o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) denunciou o ex-deputado Roberto Jefferson pela tentativa de homicídio dos policiais federais que tentaram prendê-lo em outubro e foram atacados com granadas e tiros de fuzil.
Segundo o órgão, o ex-deputado “tentou matar quatro policiais federais, com emprego de explosivo e de meio de que resultou perigo comum, mediante recurso que dificultou a defesa de autoridade e agentes no exercício da função e com emprego de arma de fogo de uso restrito”. Segundo a Procuradoria, as mortes não se consumaram “por circunstâncias alheia” à vontade de Jefferson.
A prisão do ex-deputado foi decretada porque ele atacou a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um vídeo publicado nas redes sociais. Ela foi comparada a “prostitutas” e “vagabundas”.
Quando a Polícia Federal (PF) foi tentar cumprir o mandado de prisão, na casa de Roberto Jefferson, em Lévy Gasparian, no Rio de Janeiro, os agentes foram recebidos a tiros. Foram pelo menos 50 disparos. O ex-deputado também lançou três granadas. Ele só se entregou no dia seguinte.
Dois agentes foram feridos por estilhaços, o que levou a PF a pedir o indiciamento do ex-deputado por tentativa de homicídio.
Segundo o órgão, o ex-deputado “tentou matar quatro policiais federais”
Roberto Jefferson (PTB) Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
MPF-RJ denuncia Jefferson por tentativa de homicídio
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