O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estipulou o prazo de cinco dias para que a Polícia Federal (PF) colha depoimento dos profissionais de saúde que teriam vacinado o ex-presidente Jair Bolsonaro contra Covid-19. As informações são do UOL e do R7.
– Proceda, em no máximo 5 (cinco) dias, as oitivas dos profissionais que teriam aplicado as duas doses da vacina contra a Covid-19 no ex-Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO, identificados como DIEGO DA SILVA PIRES e SILVANA DE OLIVEIRA PEREIRA. […] Identifique e proceda à oitiva de outros agentes com os quais os investigados tenham interagido – diz trecho da decisão do magistrado.
Dados do sistema do SUS apontaram que duas doses da Pfizer foram aplicadas em agosto e outubro de 2022.
Nesta quarta-feira (3), a casa de Bolsonaro foi alvo da Operação Venire, deflagrada para apurar a possível prática de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
O ex-chefe do Executivo disse que não existe adulteração por parte dele no documento de vacinação. Ele reiterou não ter tomado o imunizante por “decisão pessoal”. No entanto, as investigações indicam que ele teria cedido o próprio CPF para que os dados fossem manipulados em seu nome.
Ministro estabeleceu prazo de cinco dias
Ministro Alexandre de Moraes Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
Moraes manda PF ouvir profissionais que teriam vacinado Bolsonaro
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