O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, disse que é “plausível, lógica e robusta a linha investigativa” da Polícia Federal (PF) de que o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de um esquema para fraudar comprovantes de vacinação. As informações são do jornal O Globo.
Ainda segundo o magistrado, não há indícios de que ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, teria comandando a operação “sem, no mínimo, conhecimento e aquiescência” de Bolsonaro.
As considerações de Moraes constam na decisão que autorizou a operação da PF, nesta quarta-feira (3). A ação policial resultou na prisão de Mauro Cid. Houve ainda busca e apreensão na casa de Bolsonaro.
A Procuradoria-Geral da República se posicionou contrária à realização de busca e apreensão. Para a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, não há “indícios minimamente consistentes” que possam sustentar que o ex-chefe do Executivo e sua esposa, Michelle Bolsonaro, tenham participado da adulteração de cartões de vacinação.
A vice-PGR afirmou que, decorrente das investigações da PF, o que se pode aferir é que o ex-assessor de Bolsonaro, Mauro Cesar Barbosa Cid, é quem teria “arquitetado e capitaneado toda a ação criminosa”, sem a anuência de Bolsonaro.
Considerações do ministro constam na decisão que autorizou operação da PF
Ministro Alexandre de Moraes Foto: STF/SCO/Carlos Moura
Moraes: Inquérito indica conhecimento de Bolsonaro sobre fraude em cartão de vacina
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