O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta sexta-feira (12), abrir inquérito para apurar a conduta de dirigentes do Google e do Telegram em relação ao PL da Censura (PL 2.630/2020).
O pedido de investigação foi feito nesta quinta (11) pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A medida foi tomada após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acionar a procuradoria e solicitar a investigação. Para Lira, as redes sociais têm feito “contundente a abusiva” ação contra o projeto, que está em tramitação na Casa.
Pela decisão de Moraes, a Polícia Federal (PF) terá prazo de 60 dias para realizar as investigações.
No entendimento do presidente da Câmara, as empresas que operam as redes sociais utilizam “campanha de desinformação” e provocam a sobrecarga nos sistemas de tecnologia da informação da Câmara ao fomentar que os usuários pressionem os deputados por meio de link que remete ao portal da Casa na internet.
Na última quarta-feira (10), Moraes mandou o Telegram apagar uma mensagem enviada aos usuários da plataforma contra a aprovação do projeto de lei.
Pedido de investigação foi feito pela PGR
Alexandre de Moraes Foto: Carlos Moura/SCO/STF
Moraes abre inquérito contra dirigentes do Google e Telegram
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