Mensagens do Intercept são fruto de crime cibernético, diz MPF

Mensagens do Intercept são fruto de crime cibernético, diz MPF

Mensagens do Intercept são fruto de crime cibernético, diz MPF
Mensagens do Intercept são fruto de crime cibernético, diz MPF

O Ministério Público Federal (MPF) no Paraná afirmou hoje (9) que as mensagens atribuídas a procuradores da Operação Lava Jato e divulgadas pelo site The Intercept Brasil são “oriundas de crimes cibernéticos”.

A manifestação do MPF foi motivada pela publicação de um áudio e novas mensagens atribuídas por jornalistas responsáveis pelo site ao procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

“As supostas mensagens atribuídas a integrantes da força-tarefa são oriundas de crime cibernético e não puderam ter seu contexto e veracidade verificados. Diversas dessas supostas mensagens têm sido usadas, editadas ou descontextualizadas, para embasar falsas acusações que contrastam com a realidade dos fatos“, diz a nota.

The Intercept Brasil

No início da noite, o The Intercept Brasil divulgou um áudio atribuído a Deltan, no qual o procurador teria comentado com colegas, por meio do aplicativo de mensagens Telegram, a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de conceder entrevistas.

A suposta conversa teria ocorrido no dia 28 de setembro de 2018.

Ministério Público Federal (MPF) do Paraná

O Ministério Público Federal (MPF) no Paraná afirmou hoje (9) que as mensagens atribuídas a procuradores da Operação Lava Jato e divulgadas pelo site The Intercept Brasil são “oriundas de crimes cibernéticos”.

A manifestação do MPF foi motivada pela publicação de um áudio e novas mensagens atribuídas por jornalistas responsáveis pelo site ao procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

“As supostas mensagens atribuídas a integrantes da força-tarefa são oriundas de crime cibernético e não puderam ter seu contexto e veracidade verificados. Diversas dessas supostas mensagens têm sido usadas, editadas ou descontextualizadas, para embasar falsas acusações que contrastam com a realidade dos fatos“, diz a nota.

No início da noite, o The Intercept Brasil divulgou um áudio atribuído a Deltan, no qual o procurador teria comentado com colegas, por meio do aplicativo de mensagens Telegram, a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de conceder entrevistas.

A suposta conversa teria ocorrido no dia 28 de setembro de 2018. Veja abaixo!

Fux suspende liminar de Lewandowski

“Caros, o Fux deu uma liminar suspendendo a decisão do Lewandowski que autorizava a entrevista, dizendo que vai ter que esperar a decisão do plenário. Agora, não vamos alardear isso aí, não vamos falar para ninguém. Vamos manter, ficar quieto para evitar a divulgação o quanto for possível. Porque quanto antes divulgado isso, antes vai recurso do outro lado, antes isso aí vai para o plenário. O pessoal pediu para a gente não comentar publicamente e deixar que a notícia surja por outros canais para evitar precipitar recurso de quem tem uma posição contrária à nossa. Mas, a notícia é boa para terminar bem a semana, depois de tantas coisas ruins, e começar bem o final de semana. Abraço.“

Em uma mensagem privada, no mesmo aplicativo, o procurador teria interagido com uma colega, que teria dito: “Ando muito preocupada com uma possível volta do PT, mas tenho rezado muito para Deus iluminar nossa população para que um milagre nos salve“. Segundo o site, Deltan teria respondido: “Reza, sim. Precisamos como país“.

Desde abril do ano passado, o ex-presidente Lula está preso na Superintendência da Policia Federal (PF), na capital paranaense, em função da condenação no processo do triplex do Guarujá (SP).

Deltan Dallagnol

Em julho de 2018, a força-tarefa da Lava Jato, chefiada por Deltan Dallagnol, enviou à Justiça Federal parecer contra pedido de jornalistas para entrevistar o ex-presidente.

Na ocasião, o procurador Januário Paludo disse que “Lula não está acima de lei” por trata-se de um “preso comum e não especial”.

Em seguida, a juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou os pedidos de entrevista.

Posteriormente, o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e, no dia 28 de setembro, o ministro Luiz Fux suspendeu a liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski que autorizava o ex-presidente a conceder entrevista à Folha de S.Paulo. Meses depois, uma decisão do ministro Dias Toffoli acabou liberando a entrevista.

Mensagens divulgadas por site são fruto de crime cibernético, diz MPF

Com informações, Agência Brasil