Os preços dos medicamentos adquiridos por hospitais no Brasil sofreram em março uma alta nominal de 0,19% em relação a fevereiro, mostra o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), calculado pela Fipe em parceria com a Bionexo – healthtech líder em soluções digitais para gestão em saúde.
– Após uma sequência de fortes quedas nos últimos dois meses, o IPM-H apresentou leve elevação em março. Em uma análise de longo prazo, esse comportamento indica que o retorno dos preços, ainda elevados, aos patamares naturais – afirma o economista da Fipe, Bruno Oliva.
Para o economista, no curto prazo, deverá ser observada uma elevação substancial dos preços em abril como reflexo do reajuste da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), o órgão interministerial responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no Brasil
Em março, o comportamento do IPM-H voltou à sazonalidade esperada para o período, puxado pelos preços de medicamentos classificados no grupo “aparelho digestivo e metabolismo”, que apresentou um incremento relevante no mês, de 15,61%, além de itens do grupo “aparelho respiratório”, majorados em 8,8%.
O Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) é uma parceria entre a Fipe e a Bionexo, com o objetivo de disponibilizar informações inéditas e de interesse público relacionadas à área de saúde, com foco no comportamento de preços de medicamentos transacionados entre fornecedores e hospitais no mercado brasileiro.
Alta nominal registrada em março foi de 0,19% em relação ao mês de fevereiro
Remédios vendidos a hospitais ficaram mais caros em março Foto: USP Imagens/Marcos Santos
Medicamentos adquiridos por hospitais ficam mais caros
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