Mãe de Henry tirou selfie em delegacia no dia do depoimento

Mãe de Henry tirou selfie em delegacia no dia do depoimento

A professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry, tem chamado a atenção por sua frieza desde a morte do filho de 4 anos. Além de descobrir que ela foi a um salão de beleza no dia seguinte ao enterro da criança, a polícia encontrou em seu celular uma selfie que ela tirou na delegacia no dia de seu depoimento.

Na imagem, Monique posa com os pés sobre a cadeira, esboçando um leve sorriso, em ar descontraído, ao lado de um homem. O episódio ocorreu nove dias após a morte de Henry. As autoridades encontraram a foto na galeria do aparelho telefônico da mãe de Henry, após extraírem informações que pudessem ser utilizadas nas investigações.

Já no salão de beleza, onde ela foi um dia após o sepultamento, Monique fez as unhas das mãos e dos pés, e também escovou os cabelos, totalizando um gasto de R$ 240 em um shopping Metropolitano da Barra da Tijuca.

Além disso, segundo apuração da revista Época, desde o momento em que Monique foi presa, na manhã desta quinta-feira (9) até o trajeto para a delegacia, ela não chorou ou demonstrou traços de emoção.

Durante o curso das investigações, o frio comportamento de Monique chamou a atenção dos investigadores. A própria juíza Elizabeth 2º Tribunal do Júri, responsável por determinar a prisão temporária de Monique e Dr. Jairinho, citou a “frieza” da mãe de Henry no pedido de detenção.

– Segue tomando atitudes atípicas de quem omite ou falta com a verdade, colaborando e aderindo à conduta de seu parceiro de influenciar testemunhas, inobstante devesse ser a principal interessada em chegar à verdade dos fatos.

Monique e seu namorado, vereador Dr. Jairinho, são os principais suspeitos da morte de Henry, de 4 anos, que faleceu na noite do dia 8 de março. Ela e o político conheceram-se no fim de agosto de 2020, em almoço na Barra da Tijuca, e iniciaram um romance no mês seguinte. Os dois decidiram morar juntos em novembro no condomínio Majestic, onde a polícia acredita que Henry sofreu sessões de agressões e tortura por parte do vereador, as quais Monique tinha conhecimento ao menos desde fevereiro deste ano.

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