O lateral Marcinho, atualmente no América-MG, foi condenado a três anos e seis meses de prisão a ser cumprida em regime aberto, e teve a carteira de habilitação suspensa, pelo atropelamento que matou os professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima em 2020 no Rio de Janeiro.
A condenação, determinada pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal, considerou o crime como culposo e determinou que a pena privativa de liberdade fosse substituída por duas penas restritivas nas quais o jogador terá de prestar serviços sociais a entidades definidas pela Vara de Execuções Penais.
O atropelamento, que ocorreu na noite do dia 30 de dezembro de 2020, na Avenida Lúcio Costa, Zona Oeste do Rio de Janeiro, levou Alexandre Silva de Lima à morte ainda no local. Maria Cristian José Soares chegou a ser levada ao hospital, mas não sobreviveu aos ferimentos e veio a óbito dias depois.
O casal atravessava a via quando foi atingido. Segundo a denúncia do Ministério Público, minutos antes do atropelamento, Marcinho guiava o seu veículo, um Mini Cooper, em zigue-zague, na pista sentido Barra da Tijuca, numa velocidade compreendida entre 86km e 110km/h. A velocidade máxima permitida na via é de 70 km/h. Peritos também atestaram a ingestão de álcool no atleta
– Conforme a denúncia, no dia do acidente, entre 11h e 11h30, Marcinho esteve no restaurante Rei do Bacalhau, no bairro do Encantado, na Zona Norte, onde consumiu bebida alcoólica, ingerindo, ao menos, cinco tulipas de chopp – diz o comunicado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro sobre a condenação.
Marcinho foi condenado a três anos e seis meses de prisão a ser cumprida em regime aberto
Jogador Marcinho foi condenado por atropelar casal Foto: Botafogo/Vitor Silva
Jogador que atropelou e matou casal em 2020 é condenado
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