Depois de voltar aos holofotes pelas mãos do almirante Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia, a expansão da energia nuclear no país já não é uma certeza, apesar dos esforços dos agentes do setor para tentar garantir investimentos na área. A finalização da usina nuclear de Angra 3, várias vezes adiada, por exemplo, caminha a passos lentos. Se não for acelerada, poderá ter a previsão de começar a operar em 2028 mais uma vez alterada.
Para tentar impulsionar o setor, uma Frente Parlamentar Mista de Tecnologias e Atividades Nucleares foi criada no último dia 21, com previsão de ser instalada agora em abril. A expectativa dos parlamentares é de que não apenas Angra 3 seja concluída, mas que a quarta usina nuclear prevista para o país também saia do papel. Mas essa é uma hipótese hoje considerada remota.
Procurado para falar sobre o tema, o Ministério de Minas e Energia, disse, em nota, que está “estudando e analisando todas as questões referentes à energia nuclear no Brasil”.
– As ações relacionadas ao tema serão divulgadas pela pasta, no momento oportuno – disse.
PEQUENOS REATORES
Uma saída para a fonte crescer no país, avaliam especialistas do setor, seria a opção por pequenos reatores modulares, uma nova tecnologia que já possui mais de 50 projetos sendo desenvolvidos em países como Estados Unidos, Japão, China, Rússia, França, entre outros.
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Obras da Usina nuclear de Angra 3 Foto: Divulgação Governo Federal
Investimentos em energia nuclear voltam a entrar no “limbo” no país
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