Homem é preso por matar filha, esposa e sogra com enxada e pá

Homem é preso por matar filha, esposa e sogra com enxada e pá


A Polícia Militar de Campinas, em São Paulo, prendeu um homem em flagrante, na manhã desta terça-feira (18), suspeito de matar a esposa, a filha de 3 anos e a sogra. O próprio suspeito foi quem ligou para a polícia confessando o crime.

A Polícia Civil acredita que os homicídios foram premeditados, e que ele estava inconformado com o desejo da mulher em se separar.

O autor do crime foi identificado como Miqueias Bernardes Santana, de 30 anos. As vítimas são sua esposa, Claudia Bernardes Santos, de 34 anos, a filha, Manoela Bernardes Santana, de 3, e a sogra, Creuza Aparecida Felicio, de 71, que morava no mesmo terreno, mas em casas diferentes. O crime ocorreu no Distrito do Ouro Verde, região mais populosa da cidade.

Segundo testemunhas, o casal teria iniciado uma discussão na noite de ontem, e a sogra apareceu para tentar separar a briga. O criminoso então teria tido um “surto”, e atacado a idosa com uma enxada. Ela morreu com golpes na cabeça. Neste momento, a filha do homem teria aparecido, e também foi vítima da brutalidade.

Uma vizinha disse que a briga começou por volta das 21h.

– Escutei, ela gritou um pouco, e umas batidas. Passou um tempo, veio a viatura, perguntou se tinha escutado [gritos], aí chamou, chamou no portão. Aí não atenderam e [os policiais] foram embora. Quando foi agora de manhã, teve essa tragédia, mas não teve muito barulho. Foram umas dez batidas. Ouvi grito. Socorro, não – relatou Sandra Maria Cogo, vizinha da família.

A polícia acredita que o homem tenha dormido na casa com os corpos da filha e da sogra. A esposa dele, Claudia, teria sido morta nesta manhã, com golpes de pá. Ele então teria telefonado para a polícia após a matar a companheira, por volta das 9h, afirmando ter “feito besteira”.

Agentes foram até o local e prenderam o homem em flagrante. A pá e a enxada usadas no crime foram apreendidas.

Autoridades afirmam que ele não demonstrou arrependimento.

O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Campinas.

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