Os empresários Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, e Carlos Wizard, da holding Sforza, voaram até Brasília nesta quinta-feira (25) a fim de pedir ao Congresso a flexibilização da lei de compra de vacinas pela iniciativa privada. Os dois levaram consigo um abaixo-assinado com 140 mil assinaturas. O objetivo dos empresários é adquirir 10 milhões de vacinas e disponibilizá-las gratuitamente aos trabalhadores de suas redes.
No início do mês de março, a Câmara aprovou a lei nº 14.125, que autoriza a compra de vacinas pela iniciativa privada com alguns adendos. Todas as doses adquiridas devem ser destinadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) durante o período em que os grupos prioritários estão sendo imunizados.
Após a vacinação dos grupos de risco, metade dos imunizantes comprados devem ser enviados ao SUS, e a outra metade poderá ficar com os compradores. A medida vale também para estados e municípios. Fica vedada, porém, a revenda das doses e elas deverão ser disponibilizadas de forma gratuita pela iniciativa privada.
Hang e Wizard, porém, defendem já possuírem o direito de fornecer as doses para os seus funcionários, antes da conclusão da imunização dos grupos prioritários.
– O povo tem pressa, quer vacina. E nós acreditamos que a iniciativa privada pode ajudar muito na aceleração deste processo. A iniciativa privada tem mais velocidade de conseguir as vacinas, trazer para o Brasil, vacinar os nossos colaboradores. Enquanto isso, o SUS vacina os prioritários – defende Hang em vídeo publicado nas redes sociais.
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