O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou que seu partido “tem em seu DNA a democracia como valor universal”, defendendo a legenda após ser questionado sobre episódios em que a cúpula do partido defendeu ditaduras da América Latina, como a da Nicarágua e a venezuelana.
– Não acho que seja uma defesa. Na Venezuela, a oposição também não é democrática – afirmou nesta sexta-feira (19), na sabatina do Estadão com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
Haddad se esquivou ao ser perguntado se Nicolás Maduro é um ditador. Em vez de dar sua opinião sobre o político venezuelano, ele se limitou a fazer críticas à oposição daquele país.
– É muito fácil ser binário em questões complexas, mas eu não sou binário como está sendo colocado (…). Não gosto de Maduro nem da oposição – disse.
Em consonância com o posicionamento de outros integrantes do PT, o candidato fez críticas aos Estados Unidos, país que, segundo ele, interfere em assuntos internos de outros países sob o pretexto de preservar a democracia, mas com intenções econômicas.
Em sabatina do Estadão, candidato do PT ao governo de SP disse não gostar do líder venezuelano nem da oposição no país
Fernando Haddad Foto: PT/Marlene Bergamo
Haddad “se esquiva” ao ser questionado se Maduro é ditador
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