Dos 32 integrantes da CPMI do 8 de Janeiro (16 deputados e 16 senadores), governistas pretendem indicar 20 nomes e ter a maioria. Enquanto pela Câmara despontam Arthur Maia (União Brasil-BA) e André Fufuca (PP-MA) para a presidência em um impasse, outro se repete pela relatoria entre senadores.
Membros da CPI da Covid desejam participar das investigações e Renan Calheiros (MDB-AL), relator do colegiado durante o governo Jair Bolsonaro, é novamente citado para assumir lugar de prestígio na nova comissão. Ele enfrenta a resistência de Arthur Lira (PP-AL), seu inimigo político em Alagoas.
O PDT, partido que compõe a base do governo, decidiu indicar a deputada trans Duda Salabert (MG), que está em seu primeiro mandato. Erika Hilton (PSOL-SP), outra deputada trans eleita em 2022, está na disputa interna do PSOL para ser a indicada.
O lado da oposição deverá ter nomes como a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e os filhos de Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) também está pleiteado uma vaga.
A vaga de direito do PSD poderá ficar com o deputado federal Paulo Magalhães (PSD-BA), aliado do ministro da Casa Civil Rui Costa.
Pauta polariza o Congresso Nacional
Duda Salabert e Damares Alves Fotos: Bruno Spada/Câmara dos Deputados // Pedro França/Agência Senado
Governo x oposição: Confira os cotados para a CPMI do 8/1
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