Em meio a sucessivos recordes mundiais de casos de Covid-19 devido ao avanço da variante Ômicron do coronavírus, a secretaria estadual de Saúde (SES) do Rio de Janeiro avalia voltar atrás na decisão de cancelar o Carnaval de rua.
O secretário de Saúde do estado, Alexandre Chieppe, disse que não gosta de antecipar cenários epidemiológicos, mas está bastante otimista quanto ao mês de abril, período em que o Rio decidiu que irá comemorar o Carnaval.
– A princípio [o Carnaval] está descartado, mas de acordo com o cenário epidemiológico, tudo pode ser revisto – afirmou.
Para Chieppe, o adiamento da festa permite “uma certa tranquilidade, porque é bem possível que essa curva [de transmissão], que já está dando sinais de estabilização na Região Metropolitana do estado, até março, abril, ela já tenha caído”.
A opinião é compartilhada pelo secretário municipal de saúde da capital carioca, Daniel Soranz. Nesta quarta-feira (26), porém, ele fez ressalvas quanto aos blocos de rua.
– Em relação ao Carnaval de rua é tudo mais complexo. Tem uma organização para se fazer, mas é um Carnaval sem nenhum tipo de controle sanitário. Bem mais complexo do que do que o Carnaval na Marquês de Sapucaí ou um Carnaval em local fechado – ponderou.
A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, junto à prefeitura de São Paulo, o adiamento dos desfiles das Escolas de Samba para o feriado de Tiradentes, em abril. O parecer atual das duas cidades é pelo cancelamento do Carnaval de rua.
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