O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tentou se retratar, nas redes sociais, após repercussão de algumas falas em sua entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (8). Em uma das declarações, o magistrado havia dito que Curitiba, capital do Paraná, possui o “germe do fascismo” que “gerou” a ascensão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nesta terça (9), o ministro explicou que fez uso de metonímia, figura de linguagem que consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra, havendo entre elas algum tipo de ligação.
– Usei uma metonímia que merece explicitação. Jamais quis ofender o povo curitibano. Não foi Curitiba o gérmen do fascismo; foi a assim chamada República de Curitiba (Operação Lava Jato e os juízes responsáveis por ela na capital paranaense) – escreveu.
No Roda Viva, a fala do ministro foi uma resposta ao questionamento do jornalista João Almeida Moreira, do Diário de Notícias. Na ocasião, o comunicador perguntou se o magistrado sentia algum arrependimento por ter suspendido a nomeação de Lula como ministro da Casa Civil do governo Dilma.
Declarações do ministro no programa Roda Viva repercutiram
Gilmar Mendes Foto: EFE/Joédson Alves
Gilmar Mendes tenta se retratar por fala: “Jamais quis ofender”
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