Apesar do avanço da variante Ômicron da Covid-19, esta nova cepa não deve ser a última que o mundo deverá enfrentar. Isto é o que acredita a diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, que disse, nesta quinta-feira (27), considerar que novas variantes da Covid-19 devem aparecer ao longo de 2022.
Durante o webinar do Global New Economy Forum, a diretora explicou que a OMS não vê base científica para que considerar que a Ômicron é a última variante.
– Algumas pessoas estão falando que esta [Ômicron] é a última variante porque é altamente transmissível. A OMS reforça que não há base científica neste momento para supor isso. É a última variante que foi identificada, mas é muito provável que teremos novas variantes ao longo do ano – apontou.
Mariângela Simão também apontou que não é hora do mundo parar o que está fazendo no combate à doença.
– O que sabemos da Ômicron é que ela é altamente transmissível, mais do que o vírus inicial e a variante Delta. Em relação à gravidade da doença, há um indicativo de que ela seja menos grave, mas pode ser por causa da alta cobertura vacinal em muitos países – destacou.
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