Apontado como autor do disparo na cabeça que matou o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo durante um show de pagode no último sábado (7), no clube Sírio, em São Paulo, o tenente da polícia militar Henrique Velozo, que está detido no presídio militar Romão Gomes, teria agido por “legítima defesa” após ter sido cercado por seis lutadores e amigos da vítima. Essa é a versão contada pela defesa do agente ao g1.
O advogado Claudio Dalledone ainda solicitou junto à Polícia Civil para que sejam realizados exames complementares por meio do sangue colhido do corpo do lutador. A petição foi endereçada ao delegado do 16º Distrito Policial de São Paulo.
– Requer ainda, seja realizado exame complementar de alcoolemia da vítima e no que se refere ao exame toxicólogo já determinado por Vossa Senhoria, requer seja especificada a pesquisa laboratorial para anfetaminas, codeínas, metanfetaminas, ecstasy, EPO (doping sanguíneo), heroína, morfina, cocaína, crack, hGH (hormônios de crescimento), S1 (anabolizantes) e S6 (estimulantes) – diz um trecho da petição.
Velozo se entregou à Corregedoria da Polícia Militar e responde na Justiça por homicídio doloso por motivo fútil.
– Vamos indicar assistentes técnicos que acompanharão as análises periciais e apresentarão quesitos técnicos a serem respondidos pelo Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal. Tudo deve ser apurado e cada um responderá por suas responsabilidades – completou Dalledone.
Advogado também pediu laudo do corpo. Campeão mundial de jiu-jítsu morreu após ser baleado na cabeça por Henrique Velozo
PM Henrique Velozo Foto: Reprodução/Redes Sociais
Defesa: PM atirou em Leandro Lo após ser cercado por lutadores
Confira o conteúdo completo em Pleno News. Todos os Direitos Reservados.