Em discurso, depois de ser oficializado nesta 4ª feira (20.jul.2022) como candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes chamou Jair Bolsonaro (PL) de “preguiçoso” e disse que o atual presidente “não trabalha e não pensa”.
Também disse que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), à frente do país de 2003 a 2016, nunca governaram para os pobres.
“Bolsonaro é efeito de um modelo econômico e uma escola corrupta de governar, que encaminharam o Brasil com pouquíssimos altos e muitíssimos baixos para uma tragédia anunciada em 2018”, afirmou Ciro.
Ao lembrar seus mandatos como prefeito de Fortaleza (CE) e governador do Ceará e gestões no Ministério da Fazenda e no Ministério da Integração Nacional, o pedetista disse que sempre lutou contra o deficit financeiro e o “deficit social”.
O PDT realiza sua convenção no 1º dia do prazo estipulado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A oficialização do nome do candidato, no entanto, não permite que ele possa pedir voto agora. Isso só poderá ser feito a partir de 16 de agosto, quando começa o período de propaganda eleitoral.
Perfil
Ciro Ferreira Gomes, 64 anos, disputa neste ano sua 4ª eleição à Presidência da República com o desafio reprisado de se vender como alternativa à polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) e evitar a fuga de eleitores rumo a um possível “voto útil” para tentar eleger o petista no 1º turno.
Com a comunicação sob o comando do ex-marqueteiro do PT João Santana, Ciro tem defendido o voto “2 em 1” em suas redes sociais: “Você vota em um e se livra dos 2”, afirma, em tentativa de afastar eleitores da polarização entre Lula e Bolsonaro.
Até agora, no entanto, não bateu a marca dos 2 dígitos nas intenções de voto.
Ciro chama Bolsonaro de preguiçoso: “Não trabalha e não pensa”
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