Nesta quarta-feira (17), chegou ao fim a Operação Canguçu, montada com 320 policiais do Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Pará e Minas Gerais, para caçar criminosos de uma quadrilha ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) que tentou assaltar um caixa-forte da transportadora de valores Brinks em Confresa (MT), no dia 9 de abril, e fugiu para o Tocantins.
A desmobilização das forças policiais começou no início da tarde após os comandantes das tropas considerarem que todos os assaltantes diretamente envolvidos no crime foram mortos ou presos. A Polícia Militar do Tocantins inicia agora a 2ª fase da operação para tentar identificar possíveis apoiadores da quadrilha.
Em 38 dias de operação, foram 18 suspeitos mortos, dois presos no cerco policial no Tocantins, mais dois em Redenção (PA) e outro em Araguaína, norte do Tocantins, suspeito de ser um dos articuladores da logística do assalto. Entre os criminosos mortos e presos, a maior parte tem origem em São Paulo, segundo relatório de inteligência que o Estadão teve acesso:
– Danilo Ricardo Ferreira, o 1º morto, no dia 10 de abril
– Raul Yuri de Jesus Rodrigues, 2º morto, no dia 12 de abril
– Célio Carlos Monteiro, 5º morto, no dia 19 de abril
– José Cláudio dos Santos Braz, 6º morto, no dia 19 de abril
– Jonathan Camilo de Sousa, 8ª morto, 27 de abril
– Ericson Lopes de Abreu, 12º morto, 1º de maio
– Luis Silva, 13º morto, 1º de maio
– Ronildo Alves dos Santos, 16º morto, dia 8 de maio
– Ricardo Aparecido da Silva, 17º morto, dia 10 de maio.
O núcleo paraense teve quatro suspeitos mortos:
Operação Canguçu foi montada com 320 policiais de vários estados
Caçada a quadrilha de mega-assaltos ligada ao PCC termina com 18 mortos e cinco presos Foto: Divulgação/PM
Caçada a quadrilha ligada ao PCC termina com 18 mortos
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