O presidente Jair Bolsonaro (PL) se solidarizou com a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que foi vítima de um atentado em Buenos Aires na noite desta quinta-feira (1º). Um brasileiro de 35 anos, identificado como Fernando Sabag Montiel, apontou uma arma em direção a ela e apertou o gatilho, mas o disparo falhou.
O chefe do Executivo nacional admitiu não nutrir uma simpatia por Kirchner, mas diz “lamentar” o episódio. Bolsonaro ainda comparou a tentativa de assassinato com a facada que sofreu por Adélio Bispo em 2018, durante ato de campanha à eleição em Juiz de Fora, Minas Gerais.
– Eu lamento. Agora, quando eu levei a facada, teve gente que vibrou por aí. Lamento! Já tem gente querendo botar na minha conta esse problema. O agressor ali. Ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso – reiterou o mandatário da República.
O candidato à reeleição destacou também que “mandou uma notinha” ao governo argentino, ainda que não tenha detalhado o conteúdo da mensagem. O presidenciável reforçou que “esse pessoal da esquerda ficou calado” a respeito do atentado que sofreu.
– Eu já falei que lamento, apesar de não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo isso para ela. Agora, quando eu levei a facada, esse pessoal da esquerda ficou calado, mas tudo bem. Nós temos coração, queremos o bem e, lamento o ocorrido e espero que a apuração seja feita, para ver se foi da cabeça dele ou de alguém porventura tivesse contratado ele para fazer aquilo – completou.
Presidente do Brasil disse que “mandou uma nota” de solidariedade ao governo argentino
Bolsonaro Foto: Isac Nóbrega/PR
Bolsonaro sobre Kirchner: “Já tem gente querendo me culpar”
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