No discurso que fez nesta terça-feira (20) na Assembleia Geral da ONU, o presidente Jair Bolsonaro (PL) convidou os religiosos perseguidos pelas autoridades da Nicarágua a se refugiarem no Brasil.
Bolsonaro, que, como presidente brasileiro, seguindo a tradição da ONU, foi o primeiro entre os chefes de Estado e de governo a se pronunciar na Assembleia Geral, condenou a perseguição religiosa em todo o mundo, citando em particular o caso da Nicarágua.
– Quero aqui anunciar que o Brasil abre suas portas para acolher os padres e freiras católicos que tem sofrido cruel perseguição do regime ditatorial da Nicarágua. O Brasil repudia a perseguição religiosa em qualquer lugar do mundo – declarou Bolsonaro.
Em 2022, alguns religiosos católicos foram presos na Nicarágua, cujo governo também ordenou o fechamento de oito emissoras de rádio e três de televisão católicas, além de operações de busca e apreensão em igrejas e a expulsão das missionárias da ordem de Madre Teresa de Calcutá.
Um dos casos com maior repercussão internacional foi a prisão do bispo Rolando Álvarez, um forte crítico do governo do presidente Daniel Ortega.
Em discurso na ONU, o presidente condenou a perseguição religiosa em todo o mundo
Bolsonaro pouco antes de seu discurso na ONU Foto: EFE/EPA/JASON SZENES
Bolsonaro oferece asilo a padres perseguidos da Nicarágua
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