Conselheira representante dos trabalhadores da Petrobras, Rosangela Buzanelli afirma que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta se eximir da responsabilidade sobre a política de preços da estatal e que, se quisesse, poderia alterá-la por meio da indicação de nomes diferentes dos 8 apontados pela União.
Para a representante dos trabalhadores da empresa, se José Mauro Ferreira Coelho for eleito na assembleia-geral dos acionistas nesta 4ª feira (13.abr.2022) e ratificado pelo Conselho de Administração na 5ª feira (14.abr), o cenário será o mesmo de Silva e Luna.
“Quem define a política de preços para a Petrobras não é o presidente da Petrobras. É o governo federal. O conselho aprova e a diretoria executa. O governo tem todo o poder de mudar porque tem maioria, 7 dos 11 membros do Conselho de Administração“, disse Buzanelli. Membro do conselho há 4 anos, terá o nome votado novamente na assembleia desta 4ª.
Presidente tenta se eximir da responsabilidade sobre a política de preços da petroleira, afirma Rosangela Buzanelli
A conselheira diz que, apesar do desgaste do governo com o aumento dos preços dos combustíveis feito em março, não acredita em uma redução do valor nas refinarias nos primeiros dias de gestão.
“Não depende só dele [do presidente da Petrobras]. Quando Bolsonaro diz que não pode mexer com a Petrobras e que é um absurdo a Petrobras cobrar um preço desses, ele joga a população contra a empresa”, disse.
Bolsonaro joga população contra a Petrobras, diz conselheira
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