Rômulo Felipe Freire, criador do perfil Vida de Preso

Após criar prisão fake, tiktoker é indiciado por apologia ao crime – News Brazil

Após viralizar nas redes sociais mostrando o “cotidiano de presidiários do estado do Rio de Janeiro”, o tiktoker, Rômulo Felipe Freire, foi indiciado, nesta terça-feira (2), pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) pelos crimes de apologia, incitação ao crime e estelionato.

De acordo com a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) as obras do fundador do perfil @vida.depreso, compartilhadas nas plataformas do Instagram e TikTok, usam “uma linguagem totalmente peculiar de criminoso”.

Para compor o personagem, Rômulo decidiu montar um estúdio de cela, falso, nos fundos da barbearia onde trabalha, na Zona Oeste do Rio. Diversos internautas acreditaram que Rômulo estava preso.

Preocupado se os conteúdos não estariam realizando algum tipo de apologia ao crime, o apresentador Tino Júnior do Balanço Geral, da Record TV, enviou sua equipe de reportagem para entrevistar o barbeiro, na última segunda-feira (1º). Durante o diálogo, Rômulo contou que a ficção tem como objetivo fazer a juventude “refletir” e “desistir” da vida do crime.

– Eu tenho um projeto de trabalhar no futuro com familiares de pessoas que estão presas. Até mesmo, pessoas que saem lá de dentro e não têm opção de vida. Poder botar cursos para aprender uma profissão e até mesmo um local, porque muitos não têm um lugar para ficar quando saem de lá. Independente de facção, eu sou… eu não tenho bandeira. Eu gosto… o que eu passei lá dentro eu quero ajudar pessoas que passam por lá a viver uma nova história igual a minha e ser diferente – disse.

O homem define seu perfil como “programa de comédia” da vida de um preso e defende que “o crime não compensa”

Rômulo Felipe Freire, criador do perfil Vida de Preso Foto: Reprodução/Twitter/Tino Junior

Após criar prisão fake, tiktoker é indiciado por apologia ao crime

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