Carros abastecem em posto de combustível na Ucrânia em meio à alta no valor do petróleo Foto: EFE/EPA/Sergey Dolzhenko
Após o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma operação militar para “proteger a população do Donbass”, o preço do petróleo ultrapassou, nesta quinta-feira (24), a marca dos 100 dólares (R$ 501) pela primeira vez desde agosto de 2014. Após o anúncio, o barril do Brent atingiu a cotação de 103,78 dólares (519,95 reais).
Além da alta do petróleo, os principais mercados de ações da Europa abriram em baixa. Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caía 3,43%, devido à forte dependência da Alemanha do fornecimento de energia da Rússia. Já a Bolsa de Paris recuava 3,25%.
Em Londres, por sua vez, a Bolsa tinha queda de 2,53%, enquanto a Bolsa de Moscou teve uma queda de mais de 10%, o que levou à suspensão das negociações. No pré-mercado americano, os contratos do S&P 500 e do Nasdaq 100 caíam 1,7% e 2,3%, respectivamente. Na Ásia, a Bolsa de Tóquio fechou o dia com perdas de 1,81%, enquanto que a Bolsa de Hong Kong despencou 3,21%.
O embate também impactou na cotação das moedas nesta quinta-feira. O rublo, moeda russa, se desvalorizou quase 7%, atingindo um valor sem precedentes de 86,98 por dólar. Já o iene japonês subiu, enquanto o euro e as moedas ligadas a commodities recuaram.
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