Nesta quinta-feira (16), a advogada da mulher que acusa o lateral-direito brasileiro Daniel Alves de estupro garantiu que a libertação do jogador “seria um atentado contra a integridade psicológica” de sua cliente. Ester García López, que atende a responsável pela denúncia de agressão sexual, falou com jornalistas depois de sessão no tribunal onde o caso corre.
A juíza do caso ouviu os argumentos das partes sobre a petição de soltura feita pela defesa de Daniel Alves.
– Mantivemos a mesma posição que defendemos por escrito faz duas semanas. Entendemos que é preciso manter a prisão provisória e sem fiança, não apenas pelos indícios do crime, que existem, mas porque segue o risco elevado de fuga – disse García López.
A advogada de acusação argumentou que o risco de Daniel Alves tentar deixar a Espanha é alto “pela pena que está sendo pedida e pela capacidade financeira” do brasileiro.
– Além disso, colocá-lo em liberdade representaria um atentado contra a integridade psicológica da minha cliente. Que ele esteja em liberdade, enquanto ela está presa. A justiça não pode permitir isso – afirmou García López.
Ester García López conversou com jornalistas após sessão no tribunal
Daniel Alves Foto: EFE/José Méndez
Advogada diz que libertação de Daniel Alves seria “atentado” contra vítima
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