O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, deixou o cargo nesta quarta-feira (29) em meio a acusações de que teria cometido assédio sexual contra funcionárias do banco. Ele divulgou uma carta negando ter cometido qualquer crime e chamou o episódio de “uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade”.
Ao anunciar seu demissão do cargo, Guimarães disse ter “plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta”. Ele deixou claro que não pode “prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral”.
Após falar sobre seu trabalho no comando da Caixa, disse que irá se juntar à sua família para se “defender das perversidades” e que está “com o coração tranquilo daqueles que não temem o que não fizeram”.
De acordo com o site Metrópoles, o Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação, que está sob sigilo, para apurar as denúncias feitas contra Guimarães.
Segundo a publicação, cinco mulheres relataram as abordagens inapropriadas do agora ex-presidente do banco. Em um dos relatos, uma funcionária diz que Guimarães teria passado a mão em suas nádegas. Além disso, colaboradoras chegaram a relatar que o ex-gestor teria feito comentários constrangedores em diversas situações.
Ele divulgou uma carta definindo o episódio como “uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade”
Presidente da Caixa, Pedro Guimarães Foto: Alan Santos/PR
Acusado de assédio sexual, Pedro Guimarães deixa a Caixa
Confira o conteúdo completo em Pleno News. Todos os Direitos Reservados.