Oito anos depois de apoiar Aécio Neves (PSDB) no 2° turno da campanha presidencial, a ex-ministra Marina Silva, que disputa uma vaga de deputada federal em São Paulo pela Rede, anunciou, na última segunda-feira (12), que se engajaria na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Marina já fazia campanha colada em Fernando Haddad (PT), candidato ao governo. A ideia é ajudar a reduzir o antipetismo em parte da classe média, especialmente no interior, e também entre evangélicos.
Ao Estadão, Marina disse que relevou os ataques do PT e que as pesquisas mostram que o eleitorado de Lula, atualmente, é muito maior que a esquerda ou direita.
– O tema relevar é o gesto que aconteceu na segunda-feira. Após uma conversa de duas horas em caráter individual houve um compromisso público e transparente em cima de um documento que está sendo reconhecido no mundo inteiro como uma agenda estratégica para tirar o Brasil da condição de pária ambiental. Isso é olhar de baixo pra cima para ver o que está acima de nós. É isso que importa. Quando a banalização do mal ameaça o tecido social, homens e mulheres precisam defender a democracia e depois tratar de suas diferenças. Existem coisas acima de nós. Acima de mim está a democracia, a proteção da Amazônia e a pobreza – falou.
Ela defendeu ainda que “esse papo de que Lula vai fechar igrejas não é verdade”.
Candidata ao posto de deputada defendeu Lula e disse que bolsonarismo é a banalização do mal
Marina Silva Foto: EFE/José Jácome
Marina: ‘Sou cristã e nunca instrumentalizei fé nem igrejas’
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