O pré-candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, classificou como um “remédio” necessário o perdão do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-SP). Para o ex-ministro da Infraestrutura, a pena de oito anos e nove meses de prisão imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por “críticas” a ministros da Corte e “atentar contra a democracia” foi um “exagero” e Bolsonaro “fez o que tinha que fazer”.
– O presidente não agiu um milímetro fora da regra do jogo até hoje. Aplicou um remédio, aplicou um instrumento, previsto na Constituição. Totalmente dentro da regra do jogo – disse ele em entrevista ao programa Amarelas On Air, da revista Veja, nesta terça-feira (10).
Tarcísio também defendeu que o perdão não favorece um risco futuro de ruptura institucional entre o presidente e o STF.
– Não há golpe, não há caminho golpista, não há nada disso – afirmou.
UrnasNa entrevista, o ex-ministro procurou se distanciar do discurso do presidente ao afirmar que não tem perspectiva de reproduzir no estado de São Paulo um processo de auditoria de votos. Na última quinta-feira (5), Bolsonaro afirmou que o PL vai contratar uma empresa para fazer auditoria das urnas eletrônicas nas eleições deste ano e defendeu novamente que as Forças Armadas realizem uma apuração paralela dos votos.
Ex-ministro considerou um “exagero” a pena imposta pelo STF ao deputado
Presidente Jair Bolsonaro ao lado do ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas Foto: Agência Brasil / José Cruz
Tarcísio: “Perdão de Bolsonaro a Silveira foi remédio necessário”
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