O PT entrou neste domingo (17.abr.2022) com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por propaganda eleitoral antecipada na participação de “motociata” realizada na 6ª feira (15.abr), em São Paulo.
O partido pede que a Corte condene Bolsonaro e o pastor Jackson Vilar, organizador do evento, ao pagamento de multa, “dada a promoção de ‘motociata’, carreata e comício, com pedido de voto, a configurar campanha eleitoral antecipada”. A representação foi assinada por 10 advogados. Leia a íntegra (1 MB).
Bolsonaro saiu de São Paulo e percorreu de moto estradas do interior paulista até a cidade de Americana. Um trecho de 121 km da rodovia dos Bandeirantes foi bloqueado para o evento.
Partido diz que evento foi promovido em favor do presidente, “com explícito intuito eleitoreiro”
Além do chefe do Executivo, o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato ao governo do Estado, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, o ex-secretário da Pesca Jorge Seif, e deputados federais bolsonaristas participam da motociata. A representação do PT não cita os outros políticos.
O partido argumenta que a carreata foi promovida em favor de Bolsonaro, que é pré-candidato à Presidência da República. Segundo a representação, o evento foi “abertamente ato de propaganda eleitoral extemporânea, com explícito intuito eleitoreiro e de desequilíbrio da disputa, o que é vedado pela legislação brasileira”.
PT aciona TSE por propaganda antecipada em motociata de Bolsonaro
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