O repórter Gabriel Luiz, da TV Globo em Brasília (DF), pediu ajuda ao porteiro do prédio onde mora após ser esfaqueado na noite desta quinta-feira (14). Inicialmente, o funcionário do condomínio chegou a pensar que se tratava de um morador de rua, mas depois percebeu que era o jornalista quem pedia ajuda e abriu a porta do edifício.
– Me ajuda! Eles vão me matar! Eu vou morrer! – disse Gabriel ao porteiro.
De acordo com o funcionário do prédio de Gabriel, o repórter estava consciente enquanto pedia ajuda, mas bastante ensanguentado. Diante da situação, o porteiro pediu para o jornalista não falar mais nada e acionou os bombeiros. Gabriel também pediu para que o funcionário ligasse para o pai e passou o número.
O crime ocorreu por volta das 23h20 no Sudoeste, região administrativa do DF. Enquanto o jornalista voltava para casa, dois homens o cercaram e o deixaram ferido com cerca de 10 golpes. Testemunhas relataram que um dos homens segurou Gabriel enquanto o outro desferiu as facadas. A agressão só teria parado após um vizinho gritar.
O caso é tratado como tentativa de latrocínio, pois o celular do repórter sumiu. Entretanto, não está descartada a possibilidade de tentativa de homicídio devido à violência do ataque. O quadro clínico do jornalista é grave, mas estável. Durante a madrugada, os médicos trataram diversas lesões.
Gabriel Luiz pediu ajuda para o porteiro de seu prédio, que foi quem acionou o socorro
Gabriel Luiz, repórter da TV Globo em Brasília Foto: Reprodução/TV Globo
“Eu vou morrer”, disse repórter da Globo após ser esfaqueado
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