Nos Estados Unidos, o governador da Flórida, Ron Desantis, promulgou nesta quinta-feira (13) a lei que proíbe o aborto no estado após 15 semanas de gestação, mesmo em casos de estupro ou incesto. A medida foi aprovada pelo Congresso estadual no início de março em meio a uma grande polêmica.
Para que a lei entre em vigor em 1º de julho faltava apenas a assinatura de DeSantis. Ele tentará a reeleição nos pleitos de novembro deste ano e fortaleceu sua agenda conservadora por causa do controle republicano nas duas casas do Congresso da Flórida.
A nova lei reduz o período em que uma mulher grávida pode interromper legalmente a gravidez de 24 para 15 semanas e contempla apenas duas exceções: que a vida da mãe esteja em perigo e que o feto tenha malformações.
Figuras do Partido Democrata da Flórida, organizações de direitos civis e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticaram a restrição.
Quando o processo parlamentar do projeto foi concluído no último dia 4 de março, Biden afirmou que seu governo “não tolerará a erosão contínua dos direitos constitucionais das mulheres”.
Nova medida reduz período em que uma mulher grávida pode interromper legalmente a gravidez de 24 para 15 semanas
Governador da Flórida, Ron DeSantis Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH
EUA: Governador da Flórida assina lei que restringe o aborto
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