O Falcon 9 foi lançado em 2015 Foto: EFE/EPA/CHRISTIAN BRUNA
Um morador da cidade de São Mateus do Sul, no Paraná, encontrou em sua propriedade rural uma parte do foguete da SpaceX, do bilionário Elon Musk, nesta quarta-feira (16).
– Na terça-feira a gente ouviu um barulho muito grande, parecia zinco caindo. Fez o barulho, parou e não conseguimos descobrir o que se tratava, já que estava chovendo. Só ontem [quarta-feira] descobrimos o que era – contou João Ricardo Pacheco, que mora na propriedade com sua esposa, Joseane Maria Franco.
O material tem quase 600 quilos e cerca de quatro metros de comprimento.
– Quando vi a peça caída no chão, achei que era uma barraca e fiquei bem assustado. Nunca tinha visto isso antes. Por aqui, é tudo muito inédito. Imagina se isso cai em cima da minha casa? O estrago ia ser muito grande – disse Pacheco.
Especialistas acreditam que peça encontrada seja parte da Falcon 9 Foto: Reprodução/YouTube RDX FM
A equipe de astrônomos da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) analisou o material e acredita se tratar uma parte do foguete Falcon 9, cuja reentrada na atmosfera da Terra foi vista no último dia 8 de março. Houve o registro da desintegração do referido foguete que passou pela região de Altônia e São Mateus do Sul, na semana passada.
Uma luz forte no céu na região Sul do país chamou a atenção alguns dias atrás, em especial, do Rio Grande do Sul. Feixes de luz também foram registrados pelo Observatório Espacial Heller & Jung.
Bramon registrou em seu site oficial que “São Mateus do Sul fica praticamente abaixo da trajetória da reentrada (do foguete) observada na semana anterior. Em uma análise detalhada das imagens, foram encontradas algumas semelhanças entre o objeto encontrado pelo Sr. João e a tubeira do motor Merlin 1D utilizado no segundo estágio do foguete Falcon 9 da SpaceX”.
O diretor técnico da Bramon (Rede Brasileira de Observação de Meteoros), Marcelo Zurita, “a possibilidade de uma parte de foguete atingir uma área é muito remota, já que grande parte do planeta é coberta de água e há muitas partes desabitadas”. No entanto, embora incomum, já houve registros no Baasil.
– Já registramos vários casos no Brasil, mas é um fato muito incomum – completou Zurita.
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