Um estudo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) identificou uma variante do SARS-Cov-2, vírus causador da Covid-19, em Marataízes e Itapemirim. Essa variante é 90% mais infecciosa, 62% mais letal que as outras variantes já conhecidas e mais transmissível entre os jovens.
Originária do Reino Unido, a variante foi batizada como B.1.1.7. De acordo com a Sesa, estudos desenvolvidos por pesquisadores da Dinamarca, Suíça e Estados Unidos alertam que as mortes associadas à descoberta científica aumentam quando comparadas a outras variantes nos mesmos países citados.
As informações foram apresentadas nesta segunda-feira (22) pelo secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, e o diretor do Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen-ES), Rodrigo Rodrigues.
Segundo a Sesa, em Marataízes o primeiro caso da variante foi confirmado em exame realizado pelo Lacen-ES em dezembro de 2020. Em Janeiro não foi confirmado nenhum caso, mas em fevereiro foram quatro confirmados. Em março o número já é de 27 infectados com a variante do Reino Unido.
Em Itapemim a variante B.1.1.7 foi confirmada em fevereiro com dois casos. No mês de março os casos confirmados extrapolaram e chegaram a 31 confirmados.
“São evidências que tornam seguro afirmar a predominância no Espírito Santo de amostras positivas para variantes associadas a B.1.1.7, e que podem explicar o crescimento acentuado no número de casos da Covid-19 nos meses de fevereiro e março 2021 e a prevalência de casos na faixa etária de 0 a 30 anos”, finaliza Rodrigo Rodrigues.
FONTE: ES EM DIA
Fonte: Saiba Notícias