Ex-ministro da Justiça, Sergio Moro Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Conheço uma fábula que relata que um anjo tomava conta da porta do céu e ouviu batidas. Ao abrir para ver quem batia na porta, constatou ser um demônio. Tentou fechar rapidamente, mas o demônio deixou a mão na porta e gritou que estava machucando. O anjo, em sua bondade intrínseca, cedeu um pouco para que o demônio tirasse a mão. O demônio se aproveitou, enfiou o braço para dentro e tudo se repetiu. Se aproveitando da índole benigna do anjo, o demônio já estava com quase o corpo inteiro nas hostes celestes.
Faço essa analogia com os últimos acontecimentos na nossa República Federativa. Instauraram procedimento criminal contra o presidente por simples sugestão de um ex-ministro franco-atirador que acusou sem provas. Tudo numa absurda narrativa de tentativa de interferir numa instituição sua subordinada constitucionalmente.
Por sua vez, o ministro do STF, responsável pelas apurações, determinou que três generais brasileiros fossem intimados e com ameaça de condução coercitiva e sob vara. Agora, por pedido absurdo e fora de qualquer norma de conduta entre poderes independentes, sugere ao MPF a apreensão do celular do presidente da República Jair Bolsonaro, ingerência indevida que bem lembra o final da fábula inicial.
Até quando devemos assistir esses filmes de horror onde alguns tocam bumbo pra loucos esquerdopatas dançarem?
Finalizo pedindo a Deus que tranquilize o nosso presidente para que tenha a sabedoria de Salomão e a paciência de Jó nesses momentos de vicissitudes e derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.
Marco Feliciano é pastor evangélico e vice-líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional.
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